Durante as últimas décadas a população migrou do mundo rural para os espaços urbanos. Antes disso, o mundo assalariado excluía indígenas, negros e negras em benefício dos brancos, que recebiam salário em troca de seus trabalhos. Em contrapartida a esse cenário desfavorável às minorias, a Economia Solidária ganha um novo lugar e vem se apresentando como uma estratégia de inclusão social pelo trabalho.
Como parte das comemorações do Mês do Economista, o Grupo de Trabalho Responsabilidade Social e Economia Solidária do Cofecon recebe o economista Marcio Pochmann para debater sobre economia solidária e mercado de trabalho, no dia 16 de agosto, às 17h, pelo canal do YouTube do Cofecon - clique AQUI e participe. A mediação será da conselheira federal Maria de Fátima Miranda.
Desemprego e desalento: desafios para brasileiros mais vulneráveis
Muitas pessoas em situação de desvantagem social encontram-se à margem do mercado e cercadas de desafios. Em apresentações recentes, o Pochmann alerta para o fato de que desde 1990 não há aumento na taxa de assalariamento e os postos de trabalho que existem hoje estão sendo atacados, sobretudo com a reforma trabalhista de 2017, que reduziu direitos e precarizou o trabalho.
As iniciativas solidárias, que têm como princípio autogestão, democracia, solidariedade, cooperação, respeito à natureza, comércio justo e consumo solidário, são uma resposta à situação de desemprego e desalento que atinge tantos brasileiros hoje e provam que há um modo diferente de viver. A economia solidária gera emprego e proporciona a inclusão social, por integrar quem produz, quem vende, quem troca e quem compra.
Quer saber mais sobre como essas iniciativas podem mudar a comunidade local e o mundo? Participe do debate com o economista Marcio Pochmann, amanhã (16), às 17h.
|