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Seis cidades de Alagoas entram em situação de emergência

Seis cidades de Alagoas entram em situação de emergência Medida foi assinada pelo governador em exercício, Ronaldo Lessa, no Palácio República dos Palmares - Foto: Assessoria

As últimas semanas têm sido de angústia e incertezas para centenas de famílias em Alagoas. Com as chuvas que não dão trégua, o número de pessoas diretamente afetadas chegou a 3.170. As imagens são repetidas: colchões encharcados, casas alagadas, estradas tomadas pela água e pais carregando crianças no colo para atravessar ruas que viraram rios. Em meio a esse cenário, o Governo do Estado decretou, nesta quinta-feira (22), situação de emergência em seis municípios: Coqueiro Seco, Marechal Deodoro, Passo de Camaragibe, Rio Largo, São Luís do Quitunde e São Miguel dos Milagres.

A medida foi assinada pelo governador em exercício, Ronaldo Lessa, no Palácio República dos Palmares, e tem como objetivo acelerar a chegada de recursos e assistência para quem perdeu quase tudo com as chuvas. O município de São Luís do Quitunde, na Região Norte, é o mais afetado até o momento, com quase 2 mil pessoas atingidas — 1.974, segundo a Defesa Civil Estadual. 

 
 

“Essas famílias precisam de acolhimento agora. O decreto permite que o Estado atue com mais agilidade, enviando kits de ajuda humanitária, apoiando os municípios com abrigos temporários e restaurando serviços essenciais”, afirmou Lessa durante a assinatura do documento.

O reconhecimento da situação de emergência é um instrumento legal importante para viabilizar apoio do governo federal. Com ele, os municípios poderão solicitar recursos junto ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional para ações emergenciais e reconstrução de estruturas afetadas.

Enquanto isso, o sentimento nas ruas é de resiliência. Em São Miguel dos Milagres, uma moradora usava baldes para retirar a água de dentro de casa e, com voz cansada, resumiu o sentimento de muitos: “A gente recomeça, mesmo sem saber por onde”.

Dentre os principais impactos estão o alagamento de residências, interrupção de vias de acesso, risco de deslizamentos e a necessidade urgente de abrigar famílias desalojadas. Segundo a Defesa Civil, há monitoramento constante nas regiões mais críticas e o alerta é para que a população busque locais seguros e siga as orientações das equipes.

Em um cenário onde a força da natureza mostra seu lado mais devastador, o gesto do governo em decretar emergência representa também um compromisso: o de não deixar ninguém para trás. Agora, é hora de unir esforços para garantir que essas famílias encontrem abrigo, apoio e esperança.

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