Quantas vezes você já pensou: “Se eu tivesse aprendido sobre dinheiro mais cedo, hoje minha vida seria diferente”? A educação financeira deveria começar muito antes da primeira conta bancária, do primeiro cartão de crédito ou do primeiro salário. Deveria começar ainda na infância — no tempo dos brinquedos e das descobertas.

Nesse simples momento, Benjamin descobre algo que muitos adultos demoram anos para entender: dinheiro é um recurso que, uma vez gasto, desaparece — e, mais importante, cada escolha tem seu preço. 

Ensinar isso cedo é formar pequenos economistas: crianças que sabem esperar, planejar e valorizar o que têm. E o melhor caminho é o exemplo: mesadas educativas, brincadeiras de simulação de compras, jogos financeiros e atitudes cotidianas dos pais que mostram como usar, guardar e investir dinheiro com sabedoria.

Hoje, mais do que nunca, educar financeiramente é proteger o futuro dos nossos filhos. 

Cada lição conta. Cada conversa faz diferença. Cada escolha que eles aprendem a fazer agora vai moldar os adultos que serão amanhã e como lidar com as questões relacionadas ao uso do dinheiro e as possíveis mudanças nas escolhas.

Conversar sobre dinheiro e como ele influencia nossas escolhas e até comportamentos é importante para que os mais novos possam aprender como as lições do dia a dia mexem com os nossos sentimentos positivos e negativos. Mais: conquistas e perdas podem fazer compreender as funções e uso do dinheiro.Afazeres cotidianos como idas ao supermercado, feira, lojas e shoppings podem dar exemplos aos pequenos sobre finanças. 

Não se trata de tirar a leveza da infância — mas de ensinar que as melhores conquistas levam tempo, esforço e boas escolhas. Quer formar um filho preparado para o futuro? Ensine-o a ser um pequeno economista hoje.

Colaboração: Alessandra Ferreira, time de educação da Multiplicando Sonhos

Fonte : Estadão